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conservação das vacinas

conservação das vacinas

A conservação das vacinas é feita através de um sistema denominado rede ou cadeia de frio que inclui o armazenamento, o transporte, a manipulação das vacinas e as condições de refrigeração, desde o laboratório produtor até o momento em que a vacina é aplicada. Assim, as recomendações abaixo devem ser seguidas:


1) O refrigerador doméstico com capacidade mínima de 280 litrosnão exposto aos raios solares e longe de qualquer fonte de calor (estufa ou autoclave). deve estar posicionado em lugar bem nivelado,

2) O refrigerador deve ser instalado a cerca de 30 cm de distância da parede para que haja uma boa circulação do ar quente do motor.

3) A tomada, ou conexão com a fonte de energia elétrica, deve ser exclusiva para o refrigerador, evitando-se assim sobrecarga na rede elétrica e desconexão acidental da tomada.

4) Não são recomendadas as geladeiras do tipo “Duplex”, isto é, as que possuem dois compartimentos separados.

5) O refrigerador deve ser usado única e exclusivamente para as vacinas. Não se pode de maneira alguma permitir que nele sejam guardados alimentos, bebidas ou material coletados para exames (exemplo: fezes, escarro, urina, sangue).

6) Manter sempre a porta do refrigerador fechada.

7) As vacinas devem ser colocadas nas prateleiras centrais e nunca na parte mais inferior do refrigerador. Também não podem ser colocadas na porta.

8) Os frascos e ampolas de vacinas, de preferência, devem ser colocados em bandejas perfuradas, sobre as prateleiras, a fim de haver uma boa circulação de ar frio.

9) As vacinas, dentro do refrigerador não podem ser armazenadas em caixas térmicas ou em sacos plásticos, a não ser que estes estejam perfurados e abertos.

10) As vacinas, na sua embalagem original, devem ser arrumadas de forma a manter uma distância entre elas de aproximadamente dois centímetros e também devem ser dispostas a uma certa distância da parede do refrigerador, para que haja circulação do ar frio.

11) As vacinas com vencimento mais próximo devem ser colocadas na frente para que seja utilizadas primeiro.

12) A gaveta inferior deve ser retirada, e em seu lugar, deve-se colocar garrafas com água, sal e corantes, que contribuem para estabilizar a temperatura. As garrafas devem estar dispostas com um pequeno espaço entre elas para que haja circulação de ar frio.

13) No congelador deve-se colocar gelo reciclável que também ajuda a manter a temperatura. Quando houver um aumento da temperatura deve-se colocar gelo reciclável na porta do refrigerador e quando houver queda da temperatura retirar as garrafas de água e os gelos do congelador e da porta.

14) O termômetro de máxima e de mínima deve ser colocado em pé na prateleira central e a temperatura deve ser verificada duas vezes ao dia (início e fim do expediente) e registrada no mapa de controle de temperatura (lembrar que a temperatura ideal para conservação de vacina é de +2 a +8°C).

17) Rotineiramente deve-se proceder a limpeza do refrigerador.

18) Para proceder a limpeza do refrigerador, retirar todas as vacinas e colocá-las em uma caixa de isopor a temperatura de +2 a +8°C. Após a limpeza, ligar novamente o refrigerador e manter a porta fechada por mais ou menos 3 horas a fim de estabilizar a temperatura. Quando a mesma estiver entre +2 a +8°C deve se retornar as vacinas.

19) Durante os cortes de energia elétrica, o sistema de conservar pacotes de gelo no congelador e garrafas com água e sal na porta e na parte inferior do refrigerador, permitem manter a temperatura interna em torno de +4°C durante 6 horas quando a temperatura ambiente estiver entre 25°C e 28°C; e por 12 horas quando a temperatura ambiente estiver entre 5 e 12°C, desde que se mantenha a porta do aparelho sempre fechada. Restabelecendo o funcionamento do aparelho, a porta deve permanecer fechada, pelo menos durante uma hora, com o fim de normalizar a temperatura interna, requerida para a conservação das vacinas.

20) No caso de falta de energia elétrica, tomar as providências necessárias o mais rápido possível para sua normalização. Nestas ocasiões as seguintes medidas devem ser tomadas:

-verificar se no interior do aparelho há garrafas com água e sal e sacos plásticos contendo gelo;

-verificar a temperatura logo que perceber a falha de refrigeração;

-procurar saber o tempo que o aparelho ficou sem funcionar;

-constatando-se alterações de temperatura, deve-se comunicar à DIR (Direção Regional de Saúde) por telefone e através de comunicação padronizada.

Conservação:

Devem ser conservadas permanentemente sob refrigeração, entre 2ºC e 8ºC.

Doses e vias de administração:

A dose destas vacinas depende do laboratório produtor. Em geral, a dose indicada para esquemas de pré ou pós-exposição, para uso pela via intramuscular, é 0,5 ml (PVCV) ou 1,0 ml (HDCV, PCEV, PDEV).

Quando utilizadas em esquemas de pré-exposição, as vacinas HDCV, PVCV e PCEV (mas não a PDEV) também podem ser administradas pela via intradérmica (ver item 8.1.2), na dose de 0,1 ml. Esta opção foi porque representa uma economia considerável, tendo sido aprovada pelo Comitê de Peritos em Raiva da OMS.

O frasco aberto deve ser utilizado no máximo em 8 horas. As doses não utilizadas nesse período devem ser desprezadas, por isso é aconselhável o agendamento das pessoas que devem receber o esquema pré-exposição pela via ID.

Alguns países também testaram e aprovaram o uso da via intradérmica para tratamentos pós-exposição. Porém, até o momento, não existe consenso sobre este assunto. O comitê de Peritos em Raiva da OMS não recomenda o uso generalizado de esquemas que utilizam a via ID para o tratamento pós-exposição por considerar que ainda são necessários novos estudos para definir este ponto.

1 comentários:

monica disse...

AMEI, ESTOU MUITO SASTISFEITA COM TODO ESTE CONTEUO MUITO OBRIGADA.ME AJUDOU MUITO.

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